Syngenta realiza quarta edição do One Agro e reúne 40% do PIB do agronegócio brasileiro


Jeff Rowe, Presidente Global da Syngenta Proteção de Cultivos, também compôs a abertura do One Agro e enfatizou: "O agronegócio brasileiro é protagonista na alimentação mundial e tem uma posição estratégica para abastecer, com eficiência, o mercado nacional e o internacional, além de ser referência em práticas sustentáveis para garantir sua competitividade e contribuir no combate às crises climáticas e ambientais”. O CEO do Syngenta Group, Erik Fyrwald, gravou um vídeo por meio do qual afirmou aos presentes que os produtores brasileiros estão liderando o mundo em termos de sustentabilidade e relembrou sua passagem no Mato Grosso, quando visitou fazendas com solo regenerado por meio do Programa Reverte, iniciativa da Syngenta em parceria com Itaú BBA e TNC (The Nature Conservancy).
Rattan Lal, Cientista ganhador do Prêmio Mundial de Alimentação 2020, foi outra presença de destaque no evento e apresentou números otimistas relacionados à agricultura no Cerrado Brasileiro, pontuando os caminhos para que o agro seja ainda mais sustentável, fortalecendo uma das prioridades globais da atualidade: a segurança alimentar. A CEO da Microsoft, Tania Cosentino, que fechou o primeiro dia de evento, apontou em sua fala que um dos pilares na busca por um planeta mais sustentável é a Inteligência Artificial, que já está acelerando as inovações tecnológicas e ajudando no combate à desigualdade e ao aquecimento global, bem como no acesso ao crescimento econômico.

O agro como protagonista
O primeiro painel, mediado por a Vera Ondei, Editora de Agro na Forbes, contou com a presença de líderes que compartilharam suas visões dentro da perspectiva do protagonismo do agro, como Antonio Carrere, CEO da John Deere, que apontou: “A maior parte do mundo não se alimenta se não houver importação de alimentos”. Após sua fala, Flávio Souza, CEO do Itaú BBA, falou que entramos em uma época de disrupção, na qual a inteligência de dados será importante. “O agro saiu de uma certa relevância para uma enorme relevância. A revolução do agro é o fato mais importante da história econômica do Brasil nos últimos 40 anos”, também destacou o executivo. Por fim, Alexandre Schenkel, Presidente da Abrapa (Associação Brasileira dos Produtores de Algodão), disse que: “Hoje o consumidor quer saber a origem do que está consumindo. Ele se sente responsável”, reforçando, também, a relevância da comunicação em um setor tão pujante como o agrícola.

O agro como estratégico e sustentável
O segundo dia contou com a abertura de Grazielle Parenti, Diretora de Sustentabilidade e Relações Institucionais da Syngenta na América Latina e André Pozza, Diretor de Marketing da Syngenta Proteção de Cultivos. "Todos nós estamos conscientes dos desafios e do fato de que precisamos enfrentá-los de maneira proativa e construtiva", frisou Pozza.
O painel que focou no agro como estratégico contou com a mediação de Alexandre Mendonça, Sócio-Consultor da MB Agro Consultoria, que abriu o encontro pontuando a necessidade de planejamento e olhar estratégico para o agro. Juca Andrade, Vice-presidente de Produtos e Clientes da B3, dirigiu sua fala à visão de mercado, comentando sobre o índice de empresas do agro listadas na bolsa - cerca de 31 das 421 no total.
Jeff Rowe retornou ao palco no segundo dia e compartilhou conhecimentos que adquiriu ao longo de sua trajetória, como executivo e agricultor. Já Marcos Troyjo, Fellow da Universidade de Oxford e Ex-presidente do NDB, reforçou uma perspectiva populacional sobre como pensar estrategicamente é fundamental para o futuro. “Em 2050, o planeta chegará a 10 bilhões de pessoas. A questão, então, é produzir mais alimentos e como fazer isso”, frisou.
Pedro Valente, Diretor-Geral do Grupo Amaggi, falou sobre a importância da educação na construção do futuro estratégico: “Se continuarmos não exigindo programas de estado para a educação, não acontecerá nada com todas as oportunidades que temos aqui hoje. Temos tudo para entregar, mas precisamos de pessoas treinadas”, compartilhou.
A sustentabilidade pautou o painel de encerramento do evento, mediado por Sonia Consiglio, SDG Pioneer pelo Pacto Global das Nações Unidas, que apontou que os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) são as lições de casa da humanidade e a transição para um novo modelo de mundo. Luis Henrique Guimarães, CEO da Cosan, esclareceu que o mundo precisa do Brasil para o avanço da pauta de sustentabilidade. Airton Galinari, Presidente Executivo da Coamo, comentou: “O direito da sustentabilidade é mais do que uma questão ambiental”. Guilherme Scheffer, Sócio-Diretor Comercial, Financeiro e de Novos Negócios da Scheffer compartilhou as práticas da empresa no âmbito ESG, com ênfase para o manejo inclinado à combinação entre químicos e biológicos.

Grazielle Parenti também encerrou o painel com um chamado essencial: “Só existe estabilidade econômica, quando há sustentabilidade econômica”. Para encerrar o evento, Juan Pablo Llobet retornou ao palco e, entre mensagens finais, destacou: “A Syngenta seguirá investindo para desenvolver inovações que auxiliarão os agricultores brasileiros na superação dos mais variados desafios, mas isso apenas não basta: investiremos também para que essas inovações efetivamente cheguem às mãos dos agricultores”, finalizou.
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