Agricultura regenerativa pela proteção à saúde do solo!

Sustentabilidade
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Cada vez mais, destaca-se a importância de alinhar a atividade agrícola à sustentabilidade, de maneira a alcançar resultados superiores para suprir a crescente demanda mundial por alimentos, fibras e biocombustíveis. O aprofundamento no tema da agricultura regenerativa possibilitou a implementação das boas práticas no campo, difundindo as técnicas entre os produtores.

Já foi apresentado anteriormente o que é agricultura regenerativa, conceito que também pode ser endereçado como agricultura positiva, diante do potencial da atividade agrícola no Brasil em liderar as mudanças que visam superar a crise climática. Além da imensa contribuição para o alcance das metas de redução da emissão de gases de efeito estufa (GEE), novas estratégias operacionais no agro beneficiam o meio ambiente, a sociedade, a economia e o produtor rural.

Nesse mesmo passo, buscou-se evidenciar, investigando as características da agricultura brasileira, o diferencial que o país apresenta não somente para reduzir as emissões de GEE, mas também para capturar CO2 e gerar créditos de carbono por meio de práticas da agricultura positiva.

Nas últimas cinco décadas vivenciou-se uma verdadeira revolução agrícola no país, que hoje tem grande responsabilidade na produção mundial de alimentos, ao mesmo tempo em que abriga uma das maiores biodiversidades, concentrando recursos naturais que precisam ser devidamente preservados para que seja possível continuar produzindo e alimentando as comunidades.

No Brasil, as propriedades rurais mantêm parcela expressiva das áreas preservadas (20% do território nacional), sem deixar de produzir os produtos consumidos diariamente em muitos países, como: soja, café, milho, cana, algodão, etanol, bioenergia, biofertilizantes, entre outros.

No vídeo a seguir, é possível aprofundar um pouco mais nesse tema, antes de iniciar o debate sobre a agricultura regenerativa e a proteção à saúde do solo, cuja relação ficará ainda mais fácil de perceber:

Agricultura regenerativa, sequestro de carbono e recuperação dos solos

Na falta de conscientização, estratégia e boas práticas, a atividade agrícola pode gerar impactos ambientais. Cerca de 23% das emissões de GEE são provenientes de seu processo produtivo. O que a diferencia de outros setores, no entanto, é a viabilidade de capturar grande quantidade de carbono e, com isso, dificultar a continuidade do efeito estufa, que ameaça a produção de alimentos, os ecossistemas e a saúde das populações, por meio de abruptas e inconstantes mudanças climáticas.

Os métodos regenerativos da agricultura positiva são capazes de elevar o sequestro de carbono e recuperar solos degradados. Pensando nisso, a Syngenta trabalha com iniciativas como o Programa Reverte, que atua na restauração de pastos degradados, por meio de protocolos agronômicos específicos, viabilizados por financiamento de longo prazo.

Além disso, áreas nas quais são aplicadas técnicas de agricultura regenerativa se mostram mais preparadas para receber determinados cultivos, isso porque uma agricultura verdadeiramente positiva, ao visar a saúde do solo, une manejo, nutrição e vigor das plantas à eficiência produtiva para produzir mais e com mais qualidade em uma mesma área.

Levando em conta o território brasileiro, 30% do solo se encontra em algum estágio de degradação, ou seja, terras cujas propriedades naturais foram desgastadas, tais como:

  • fertilidade;

  • reservatório de água;

  • biodiversidade;

  • árvores ou vegetação nativa.

Somente no Brasil, são 90 milhões de hectares de terra que precisam ser recuperados, o que coloca em risco a capacidade de alimentar a crescente população mundial, uma vez que as áreas vão tornando-se improdutivas, com impactos que já vêm sendo percebidos por uma parcela da população, especialmente em países em desenvolvimento ou subdesenvolvidos.

Além disso, a degradação do solo também colabora com a crise climática. Sendo este um dos maiores reservatórios de carbono que, quando degradado, tem sua capacidade de absorver e guardar a substância reduzida.

De acordo com o segundo Global Land Outlook Report, publicado pela ONU em 2022, se os danos não forem revertidos, até 2050 haverá uma área devastada equivalente ao território da América do Sul, com efeitos catastróficos para os animais, a vegetação e a saúde humana.

Estudos como esse dão visibilidade à urgência do assunto e oferecem ainda mais credibilidade a programas de agricultura regenerativa, que podem ser aplicados por todo e qualquer produtor, de pequeno ou grande porte.

A recuperação do solo pela agricultura regenerativa e positiva

No campo, 10% das emissões de GEE são decorrentes da degradação do solo, além de que o fenômeno resulta em erosão, perda de produtividade, queda de vigor das culturas e maior proliferação de pragas, doenças e plantas daninhas.

Esses fatores, combinados às incertezas climáticas, criam desafios para a produção agrícola, de maneira que práticas de agricultura regenerativa, que antes eram aplicadas para agregar valor, hoje se tornam o caminho mais viável, fazendo do setor um agente essencial para a segurança alimentar e o equilíbrio ambiental.

Técnicas como Sistema de Plantio Direto, Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), rotação de culturas e fixação biológica de nitrogênio favorecem a produtividade, melhoram o uso da área e possibilitam ganhos relacionados ao sequestro de carbono. A integração dessas práticas ajuda a regular o clima e a evitar perdas de produção por fatores climáticos, além de preservar agentes polinizadores, essenciais para o equilíbrio ambiental.

O Cerrado: caso de sucesso na recuperação de solos degradados

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Bioma do cerrado, com vegetação nativa, área improdutiva e área reservada para produção.

A expansão da atividade agrícola no bioma do Cerrado brasileiro se tornou necessária diante do aumento da demanda mundial por alimentos, fibras e biocombustíveis. No entanto, as atividades intensivas em busca de rendimento levaram à rápida degradação do solo. Mais da metade das pastagens do Cerrado apresenta algum nível de degradação, causando problemas não apenas ambientais, mas também para a própria produtividade.

Pensando nisso, a Syngenta, em parceria com a TNC e o banco Itaú BBA, criou o programa Reverte, que já atua na recuperação de áreas degradadas no Cerrado.

Como o programa Reverte ajuda a recuperar solos degradados no Cerrado?

Lançado em 2019 pela Syngenta em parceria com TNC (The Nature Conservancy) e o banco Itaú BBA, o Reverte foi criado para promover a agricultura regenerativa no Cerrado brasileiro. A partir da proteção da saúde do solo, ele visa recuperar áreas degradadas por meio da aplicação de protocolos agronômicos viabilizados por financiamento de longo prazo, evitando a utilização de novas áreas agrícolas e auxiliando na preservação da vegetação nativa.

Na série “O normal que é sempre novo”, há relatos de agricultores que, ao aderir ao programa Reverte, passaram a conseguir entregar produtos de qualidade para a população, além de sistematizar a agricultura positiva em suas práticas. No vídeo a seguir é possível acompanhar um desses casos, por meio de produtores do Mato Grosso que contam como o programa Reverte levou a mudança para sua atividade agrícola.

Agricultura regenerativa e positiva é com a Syngenta

As ações da Syngenta em prol de uma agricultura regenerativa e verdadeiramente positiva já acumulam experiência e resultados significativos, visando alcançar uma coexistência harmoniosa entre agricultura e meio ambiente, plantando a semente de um futuro mais sustentável e com mais produtividade.

Por meio de programas e parcerias como o Reverte, que transforma pastos degradados em áreas agrícolas produtivas, a Syngenta já atuou na recuperação de mais de 14 milhões de hectares de solos degradados e ampliou a biodiversidade em mais de 8 milhões de hectares. O foco é seguir difundindo técnicas e práticas de proteção da saúde do solo, ao lado de agricultores e comunidades, a fim de manter o Brasil à frente da produção mundial de alimentos e colocá-lo como principal referência no que diz respeito a:

  • combate às mudanças climáticas;

  • segurança alimentar e nutricional;

  • redução das emissões de gases de efeito estufa e aumento do sequestro de carbono;

  • eficiência de uso do solo;

  • biodiversidade;

  • disponibilidade de recursos hídricos;

  • lucratividade por meio de economia sustentável;

  • produção de qualidade e em quantidade, em uma mesma área.

Assim, constrói-se a jornada positiva da agricultura sustentável, capaz de alimentar o mundo e desenhar, hoje, um futuro melhor e mais seguro para as próximas gerações.

Acompanhe o site e continue prestigiando as conquistas do agronegócio brasileiro por meio de ações viabilizadas pela agricultura regenerativa e positiva.